O Banheiro 360° - Propósito/Histórico/Apresentação

O BANHEIRO 360° - Propósito / Histórico / Apresentação em Palestras

P ropósito : Transformar a maneira e forma como as pessoas vivem, a partir do espaço que elas ocupam. O rigem   da Startup,  O problema ...

domingo, 8 de novembro de 2009

Tasso Azevedo, consultor do Ministério do Meio Ambiente em questões de clima e florestas, conta em entrevista, os preparativos da Comissão brasileira para ida à COP-15 em dezembro, na Dinamarca.

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Tudo isso é uma reação do planeta à ação do homem?
A Terra existe há bilhões de anos, ou seja, há muito mais tempo que os seres humanos, e vai continuar ainda por muitos outros bilhões de anos. O que temos a fazer é proteger a biosfera, a vida como a conhecemos. No fundo é uma luta para proteger a nós mesmos, nossos filhos e netos.

O que precisa ser alcançado em Copenhague?
Primeiro, deve-se sacramentar o objetivo de manter a temperatura abaixo de 2ºC para que esse ponto seja uma referência na tomada de decisões. Segundo, precisamos acordar uma espécie de orçamento de emissões, ou seja, definir o quanto podemos emitir até o fim do século, com metas para reduzir sistematicamente o nível de emissões globais. Depois, precisamos dividir a responsabilidade para atingir tais metas globais - os países que sempre emitiram mais devem pagar a maior parte da conta. Por fim, há que se criar meios para pôr em prática as ações para atingir essas metas. Isso inclui mecanismos de controle, obrigações e incentivos tanto para mitigação como para adaptação às mudanças climáticas.

Há resistência a esse tipo de acordo conjunto?
Sim, porque o pensamento comum é o seguinte: se os países desenvolvidos não estão conseguindo reduzir suas emissões, mesmo com todo o poder financeiro, como nós, das nações em desenvolvimento, vamos lidar com a redução no futuro, já que dependemos de tecnologia e de recursos que virão dessas nações ricas? Ou seja, os países desenvolvidos precisam resolver o problema deles, além de apoiar as nações em desenvolvimento a se adaptar. Esse debate é legítimo. Estamos todos no mesmo barco e ele está cheio de furos. Não dá para ficar apenas discutindo quem fez os furos. É preciso arregaçar as mangas, todos, para ajudar a manter o barco na superfície.

Como fica o Brasil nessa questão?
Nós somos um país em transição, com potencial para ser o novo paradigma de desenvolvimento. Nos últimos 15 anos, penamos para estabilizar a economia e estabelecer políticas sociais arrojadas, mas agora precisamos dar um salto maior, que é o da sustentabilidade. As ONGs e as universidades vêm operando nessa agenda há alguns anos. Mais recentemente, porém, empresas e movimentos sociais começaram a cobrar do Brasil uma posição de vanguarda em relação ao clima. O governo tem começado a responder a essas demandas, como fez com a definição do Plano Nacional de Mudanças Climáticas e o estabelecimento de metas para redução do desmatamento na Amazônia. Mas é preciso fazer mais.

Quais deveriam ser as prioridades?
Em primeiro lugar, publicar todo ano as estimativas de emissões do Brasil. Depois, ter uma estratégia para implantar uma economia de baixo carbono. Também é necessário um sistema de governança que inclua uma instituição independente para operar políticas relacionadas às mudanças climáticas. Por último, o país precisa criar um plano de adaptação para as mudanças que vão acontecer pelo efeito das emissões já realizadas.

E o que já está sendo feito?
O Ministério do Meio Ambiente está implementando o sistema de estimativa de emissões do Brasil. Também está em curso o trabalho de tentar definir uma trajetória de emissões do país que incorpore não apenas a redução de emissões de desmatamento mas também as emissões da extração e do refino de petróleo do pré-sal, além do aumento das emissões relacionadas à indústria, ao setor de energia e à agropecuária.

A queda do desmatamento compensa o aumento das emissões nos setores energético e industrial?
Em 1994, ano do qual temos os dados do inventário nacional, as emissões eram de cerca de 1,47 GtCO₂e e devem ter subido cerca de 10% a 20% até 2007. Embora o aumento seja pequeno, ele se explica com a queda do desmatamento, pois os setores de energia e indústria elevaram em mais de 60% suas emissões nesse período. O perfil de nossas emissões, que em 1994 era dividido entre desmatamento, agropecuária e indústria/energia na proporção de 55%, 25% e 20%, respectivamente, deve ir para algo como 40%, 30% e 30%, ou seja, nosso perfil de emissões está aumentando com uma matriz energética mais poluente.

Em que situação o país estará em Copenhague?
Nas negociações, o Brasil tem tido historicamente uma posição confortável no seguinte sentido: ele tem uma emissão per capita relativamente baixa, e é um dos países que mais reduziu suas emissões nos últimos anos, por causa da diminuição do desmatamento. Mesmo não tendo obrigações de redução, nós devemos estabilizar ou reduzir nossas emissões até 2020, num desvio de mais de 60% da trajetória de aumento de emissões prevista para os países em desenvolvimento pelo cenário atual.

Quais seriam as propostas?
Os chineses apresentaram uma proposta de trajetória na qual eles continuam crescendo suas emissões até 2020, quando então passam a estabilizá-las e, a partir de 2030, começam a cair. Na minha opinião, não é o suficiente para o planeta. No Brasil, podemos prever uma curva em que o país atinja um pico de emissões nos próximos anos e, em 2020, retorne aos níveis de emissão de 1990. Seria uma proposta agressiva. Mas não é uma equação fácil de definir, uma vez que teremos também de lidar com a realidade do pré-sal, que deve adicionar pelo menos 100 milhões de toneladas nas emissões apenas na extração e no refino, triplicando os números atuais da Petrobras. As indústrias certamente vão cobrar do governo que um esforço delas na redução das emissões não poderá ser uma mera compensação pelas novas emissões do pré-sal. O marco regulatório do pré-sal deveria destinar uma parte importante dos recursos para o desenvolvimento de novas tecnologias e o estímulo à redução das emissões no setor industrial e à construção de uma economia de baixo carbono.

Como o Brasil pode se colocar na vanguarda do debate em torno de uma economia de baixo carbono?
Se o país não tomar uma posição proativa agora, e anunciar que também vai entrar na rota de redução de emissões, não teremos argumentos para fazer com que a modernização na indústria brasileira seja estimulada, incentivada, subsidiada para transformá-la a tempo em um setor de baixa emissão, e a ponto de torná-la competitiva. O pensamento nacional é de que é melhor estar preparado para essa competição. Mas, para mantermos essa vantagem de modernização e crescimento econômico e depois entrar na trajetória de queda das emissões, será preciso nos mobilizarmos agora.

Por Afonso Capelas Jr. e Matthew Shirts
Foto de Luciana de Francesco

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS - É hora de tomar atitudes

 

Lideranças empresariais lançam "Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas" e debatem com o governo  compromissos e propostas do Brasil para as discussões da Conferência de Copenhague, em dezembro.

O Fórum Amazônia Sustentável (FAS), o Instituto Ethos e a Vale vêm liderando um esforço para definir um posicionamento conjunto, representativo do setor privado brasileiro, tendo em vista as discussões que ocorrerão em dezembro, em Copenhague, durante a 15ª edição da Conferência das Partes (COP 15) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, quando representantes dos setores público e privado dos países desenvolvidos e em desenvolvimento terão o desafio de firmar novos compromissos e incentivos para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Nossa visão
As mudanças climáticas constituem um dos maiores desafios de nosso tempo. O 4o. relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) indica que um aumento de temperatura acima de 2o C em relação ao início da era industrial traria consequências desastrosas para a economia dos países e o bem-estar da humanidade, em termos de saúde, segurança alimentar, habitabilidade e meio ambiente, comprometendo de forma irreversível o desenvolvimento sustentável.
No Brasil, um aumento de temperatura desta magnitude traria graves reflexos sobre a produção agrícola, a integridade das florestas e da biodiversidade, a segurança das zonas costeiras e a disponibilidade hídrica, e energética. Implicaria, portanto, em retrocesso no combate à pobreza e na qualidade de vida da sociedade.
Reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) representa um grande desafio. Para que o aumento da temperatura se estabilize abaixo de 2o C, o IPCC aponta a necessidade de limitar a concentração de CO2e na atmosfera em até 450 ppm (partes por milhão). Para isso, a emissão total de GEE durante este século não deve ultrapassar, em média, cerca de 18 Gt CO2e/ano (bilhões de toneladas de GEE expressos em CO2 equivalente por ano). As emissões globais atualmente ultrapassam 40 Gt CO2e/ano. Mesmo que os países desenvolvidos reduzissem imediatamente a zero suas emissões, não seria possível alcançar a meta global de redução sem uma participação das economias emergentes, entre elas o Brasil.
Vivemos uma oportunidade única de construir um novo modelo de desenvolvimento, baseado numa economia de baixo carbono, que deverá mobilizar empresas, governos e a sociedade civil. Acreditamos que o Brasil, mais do que qualquer outro país no mundo, reúne as condições de liderar a agenda desta nova economia. A meta de redução do desmatamento em 80% até 2020, preconizada pelo Plano Nacional de Mudanças Climáticas, dará significativa contribuição para a redução das emissões globais. O país tem experiências positivas em outros setores, a exemplo da produção de biocombustíveis, que demonstram a nossa capacidade de atingir esse objetivo.
Estamos certos de que as empresas brasileiras podem dar uma contribuição decisiva para que o país lidere a transição para uma economia de baixo carbono, aproveite novas oportunidades de negócios e aumente sua competitividade. Nesta Carta ao governo e à sociedade brasileira, assumimos compromissos em relação à agenda de mudanças climáticas e propomos ações para o poder público.
Nossos compromissos
Como contribuição aos esforços globais de redução dos impactos das mudanças climáticas, nos comprometemos a: 
   A. Publicar anualmente o inventário das emissões de gases de efeito estufa (GEE) de nossas empresas, bem como as ações para mitigação de emissões e adaptação às mudanças climáticas. 
   B. Incluir como orientação estratégica no processo decisório de investimentos a escolha de opções que promovam a redução das emissões de GEE nos nossos processos, produtos e serviços. 
   C. Buscar a redução contínua de emissões específicas de GEE e do balanço líquido de emissões de CO2 de nossas empresas por meio de ações de redução direta das emissões em nossos processos de produção, investimentos em captura e sequestro de carbono e/ou apoio às ações de redução de emissões por desmatamento e degradação. 
   D. Atuar junto à cadeia de suprimentos, visando a redução de emissões de fornecedores e clientes. 
   E. Engajar-nos junto ao governo, à sociedade civil e aos nossos setores de atuação, no esforço de compreensão dos impactos das mudanças climáticas nas regiões onde atuamos e das respectivas ações de adaptação.
Propostas ao governo brasileiro
Em dezembro deste ano, em Copenhague, ocorrerá a COP 15 – a 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Na oportunidade serão discutidos por representantes de cerca de 200 países novos compromissos e incentivos para a redução das emissões de GEE, para a adaptação aos efeitos das emissões históricas e para o desenvolvimento, o financiamento e a cooperação tecnológica que promovam a redução das emissões globais e a estabilidade climática.
Para que o Brasil possa avançar na agenda da economia de baixo carbono e seja possível às empresas se planejarem para atuar neste novo contexto, é fundamental que se estruture um sistema previsível e estável de governança para as questões de mudanças climáticas. Para tanto, sugerimos ao Governo, no âmbito da participação do Brasil na COP-15: 
   A. Assumir posição de liderança nas negociações para a definição de metas claras de redução global das emissões de GEE, garantindo a aplicação do princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. 
   B. Defender a simplificação e a agilidade da implementação do MDL, passando a ter como critério central de elegibilidade a sua comprovada redução de emissões, eliminando os conceitos de adicionalidade financeira e regulatória, e a caracterização dos créditos florestais como temporários. 
   C. Apoiar a criação de um mecanismo de incentivos para a redução das emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD), incluindo a conservação e o manejo florestal sustentável. Tal mecanismo deve considerar recursos de diferentes fontes, incluindo contribuições voluntárias, como o Fundo Amazônia, e outras formas de captação advindas de instrumentos de mercado.
E, no âmbito nacional: 
   D. Produzir e publicar Estimativas Anuais de Emissões de GEE no Brasil e, a cada três anos, o Inventário Brasileiro de Emissões de GEE. 
   E. Estabelecer um Sistema Nacional de Controle de Emissões, incluindo mecanismos de consulta e participação da sociedade, e a definição de uma instância reguladora independente para o tema. 
   F. Priorizar a redução das emissões de GEE nas políticas e investimentos públicos, para consolidar o posicionamento do país numa economia de baixo carbono. 
   G. Promover a simplificação do processo de avaliação de projetos MDL no Brasil. 
   H. Definir e implementar uma política de apoio aos povos da floresta, produtores rurais, empresas e instituições, para as ações de conservação e manejo sustentável das florestas que promovam a redução das emissões de desmatamento e degradação florestal (REDD). 
   I. Estabelecer e implantar uma estratégia de adaptação do país às mudanças climáticas.

Signatárias:

Vale
Grupo Pão de Açúcar – Companhia Brasileira de Distribuição
Suzano Papel e Celulose
Votorantim Industrial
Aracruz Celulose
Votorantim Celulose e Papel
Light
Natura Cosméticos
CPFL Energia
Camargo Corrêa
Andrade Gutierrez
Construtora OAS
Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM)
Coamo Agroindustrial Cooperativa
Polimix Concreto
Aflopar Participações
Estre Ambiental
Odebrecht Engenharia e Construção
Grupo Orsa
Samarco Mineração
Nutrimental
União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica

fonte : instituto Ethos

EcoRock – substitui o drywall pela chapa mista de escoria de cimento e resíduos de siderurgia

Eles dizem que é A única alternativa verdadeira verde para gesso drywall. Mesmo preço. Melhor desempenho.

Drywall gesso tradicional permaneceu praticamente inalterada desde sua invenção mais de 100 anos atrás. O nosso mundo cada vez mais frágil exige uma rápida inovação para responder à mudança das condições do meio ambiente. EcoRock é um salto evolutivo em drywall-uma solução avançada que oferece desempenho superior, hoje, sem sacrificar a prosperidade de amanhã. Chamamos isso de Ecolution.

As maiores Diferenças.

GrnFoot_tnEcoRock usa 80% menos energia para produzir do que drywall gesso
Naturalmente curados e secos, EcoRock elimina a utilização intensiva de energia, alta geração de calcinação C02 e forno de secagem encontrado na produção de gesso drywall.

EcoRock está com 80% de materiais reciclados
EcoRock é feito utilizando 80% pós-reciclagem de resíduos industriais, incluindo os resíduos provenientes de siderúrgicas e fábricas de cimento, sem gesso.

EcoRock é projetado para ser totalmente reaproveitado no fim da vida
EcoRock pode ser usado como um aditivo de pH para solos e pode ser devolvido para a produção de EcoRock e outros materiais de construção como matéria-prima valiosa. Ao contrário do gesso, EcoRock podem ser facilmente eliminados em aterros, se necessário.

EcoRock é o mais resistente ao mofo e menor emissão drywall
EcoRock supera todas as outras molde drywall resistente de 50%. Ordenar EcoRock a mais alta classificação ASTM D3273 de 10 em 10, mostrando o crescimento zero do molde ao longo de um período de seis semanas, (outros ensaios publicada ir apenas quatro semanas). No duras anti-fúngicos produtos químicos são usados em sua superfície ou dentro de seu núcleo.
EcoRock também reduz drasticamente a quantidade de contaminantes do ar no interior do drywall sobre qualquer outro. EcoRock poeira gera 60% menos, e não apresenta efeitos negativos de mercúrio no ar, muitas vezes gerados durante a produção, utilizando gesso FGD (reciclados) de gesso das usinas de carvão.

EcoRock: Desempenho Superior Atributos e Unique Green Características

  • Atende 100% da norma ASTM C1396 propriedades físicas drywall
  • Usada apenas como drywall gesso
  • Cleaner, pontuação suave e snap
  • Gera menos poeira de gesso drywall
  • 50% mais cara do molde resistente (fibra de vidro) e núcleo
  • Cupim face resistente e núcleo
  • Resistentes ao impacto
  • Tecto resistente sag
  • Tile placa do suporte qualificado
  • Gera nenhum mercúrio na produção
  • Podem contribuir com até 8 créditos LEED

Serious Materials ganha prestigioso Wall Street Journal Technology Innovation Award

press release