O Banheiro 360° - Propósito/Histórico/Apresentação

O BANHEIRO 360° - Propósito / Histórico / Apresentação em Palestras

P ropósito : Transformar a maneira e forma como as pessoas vivem, a partir do espaço que elas ocupam. O rigem   da Startup,  O problema ...

terça-feira, 26 de maio de 2009

LEDs orgânicos superam eficiência das lâmpadas fluorescentes



Os OLEDs são a última palavra neste mundo novo dos LEDs, porque podem ser fabricados de forma mais rápida e mais barata. Os LEDs tradicionais utilizam os mesmos materiais empregados na construção dos chips de computador, os chamados semicondutores.

Já os OLEDs são construídos com materiais à base de carbono, que podem ser produzidos em larga escala em indústrias químicas tradicionais. O princípio é o mesmo da construção das células solares orgânicas.
Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Dresden, na Alemanha, fabricaram LEDs orgânicos que superam por larga margem as lâmpadas fluorescentes na emissão de luz branca. O material ainda está em fase de laboratório e tem o potencial para atingir eficiências ainda maiores.

LEDs orgânicos

Os LEDs orgânicos - ou OLEDs (Organic Light-Emitting Diodes) - são semicondutores feitos com películas finíssimas superpostas de materiais à base de carbono. Eles emitem luz de forma difusa ao longo de todo o material, o que significa que eles criam não um ponto emissor de luz, mas uma área totalmente iluminada.

Combinando o formato do OLED com a cor da luz emitida, os LEDs orgânicos deverão criar oportunidades totalmente novas de iluminação, como painéis, paredes ou tetos iluminados por igual e que poderão ser personalizados ao gosto de cada pessoa. Além disso, eles permitirão grande economia de energia porque são mais eficientes na conversão da eletricidade em luz.

Eficiência dos LEDs orgânicos

Atualmente, as lâmpadas fluorescentes representam o padrão da indústria a ser batido pelas novas tecnologias. Considerando as perdas nos refletores, essas lâmpadas alcançam uma eficiência entre 50 e 70 lúmens por Watt (lm/W).

Os novos OLEDs superaram as melhores marcas das lâmpadas fluorescentes em pelo menos um terço, alcançando 90 lm/W no brilho padrão de 1.000 candelas por metro quadrado (cd/m2).

"A eficiência energética dos nossos LEDs alcança 90 lm/W mesmo quando se utilizam somente técnicas de acoplamento planas - mas que são escaláveis. Com acoplamentos especiais 3D, atingimos até 124 lm/W," conta o coordenador da pesquisa, Dr. Sebastian Reineke.

"O potencial desses dispositivos é óbvio quando se considera que, mesmo com um brilho de 5.000 cd/m2, nós obtivemos uma eficiência energética de 74 lm/W, Diz Karl Leo, outro membro da equipe.

fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/05/09
White organic light-emitting diodes with fluorescent tube efficiency
Sebastian Reineke, Frank Lindner, Gregor Schwartz, Nico Seidler, Karsten Walzer, BjÖrn LÜssem, Karl Leo
Nature
14 May 2009

domingo, 24 de maio de 2009

Concreto flexível é capaz de se autoconsertar sem intervenção humana


Um concreto desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, é capaz de se autoconsertar apenas com a adição de água e dióxido de carbono (CO2).

O autoconserto é possível porque o novo concreto foi desenvolvido para dobrar e se quebrar em finíssimas lacunas, equivalentes à metade do diâmetro de um fio de cabelo humano, em vez de se quebrar em pedaços ou criar fissuras grandes, como acontece com os concretos normais.

"É como quando você faz um pequeno corte na sua mão, o seu corpo pode se reparar sozinho. Mas se você tem um grande ferimento, então precisará de ajuda. Nós criamos um concreto que se fratura em fissuras pequenas o suficiente para que possa se autoconsertar," explica o professor Victor Li.

Concreto flexível

Segundo Li, o novo concreto poderá tornar as obras mais seguras e mais duráveis. Uma ponte danificada por sobrecarga ou por abalos sísmicos, por exemplo, poderia voltar a operar normalmente em poucos dias.

A imagem mostra o grande segredo do concreto, a sua flexibilidade. Os testes mostram que uma peça feita com o novo material pode sofrer um estiramento de até 3% e recuperar integralmente sua resistência - isso equivaleria a esticar uma ponte de concreto com 100 metros de comprimento (se ela fosse feita por uma peça única) até que ela atingisse 103 metros, sem que ela se quebrasse.

E, tão logo curada dos danos, a ponte recupera inteiramente sua capacidade de operação. "Nós descobrimos, para nossa surpresa, que quando é forçada de nova após se curar, a peça se comporta como se fosse nova, praticamente com a mesma dureza e resistência," diz Li.

Cimento extra-seco

A capacidade de se autoconsertar do novo concreto deve-se ao uso de um cimento extra-seco que, quando exposto por uma fissura, reage com a água e o dióxido de carbono do ambiente para formar uma espécie de "cicatriz" de carbonato de cálcio - o mesmo material encontrado nas conchas de animais marinhos. Nos testes em laboratório, o processo de cura levou entre 1 e 5 ciclos de molhagem e secagem.

A imagem ao lado mostras as "cicatrizes" do concreto, as linhas brancas de carbonato de cálcio que se formam depois que o processo de cura se completa.

O processo de autoconserto atinge 100% de eficiência quando as fissuras individuais têm menos do que 50 micrômetros, mas o processo opera com aberturas de até 150 micrômetros.


Concreto reforçado com fibras

O novo material é chamado ECC ("Engineered Cement Composite"), é mais flexível do que o concreto tradicional e se comporta mais como um metal do que como um vidro.

O concreto tradicional é considerado uma cerâmica, sendo rígido e quebradiço, suportando um estiramento máximo de 0,01% antes de se partir. Já o ECC dobra-se sem se quebrar, suportando um estiramento máximo de 5% (a recuperação total dá-se até os 3%).

Hoje, os construtores reforçam o concreto com barras de aço, com o objetivo de manter as trincas tão pequenas quanto possível. O problema é que essas trincas, por minúsculas que sejam, deixam entrar líquidos que corroem o aço, o que reduz a resistência da construção ao longo dos anos.

O EEC é reforçado com fibras sintéticas, não estando sujeito à corrosão

FONTE: Redação do Site Inovação Tecnológica em 06/05/2009

Inventor : V.C. Li and J. Kong

http://ace-mrl.engin.umich.edu/NewFiles/invention/sc_abstract.html

quinta-feira, 14 de maio de 2009

DE OLHO NO FUTURO: Cidade do Sol EUA


Sidney Kitson, ex-astro do futebol americano e magnata do setor imobiliário, lança a primeira cidade sustentável dos Estados Unidos - um investimento de US$ 9 bilhões .

http://babcockranchsteering.com/
http://www.babcockranchflorida.com/


ROSENILDO GOMES FERREIRA

A VIDA EM BABCOCK RANCH: ruas arborizadas, ciclovias, energia solar e um amplo complexo de lazer. Tudo por um preço que o americano médio pode pagar.

OS EUROPEUS SEMPRE lideraram o debate sobre sustentabilidade. Na Alemanha e na Noruega, por exemplo, o uso de energia eólica é intensivo. Boa parte dos veículos também roda com biodiesel, extraído de sementes de girassol, ou o etanol feito a partir de beterraba. Mas no que depender do empresário Sidney Kitson, 51 anos, os americanos deverão virar esse jogo em breve. Ele pretende implantar uma megacomunidade totalmente sustentável em Fort Myers, no sudoeste da Flórida. O Babcock Ranch - A Cidade do Amanhã será a jogada mais espetacular da carreira desse veterano astro do futebol americano que brilhou no Dallas Cowboys e fez fortuna no mundo imobiliário. O empreendimento abrigará 50 mil pessoas, que poderão desfrutar de uma vida bucólica em uma área de 7,7 mil hectares, cercada por uma reserva florestal permanente de 29,5 mil hectares, cortada por rios, lagos e igarapés. Lá será possível trabalhar, estudar e se divertir sem ter de perder horas no trânsito. O projeto está orçado em US$ 9 bilhões. Desse montante, US$ 2 bilhões serão gastos em infra-estrutura (esgoto, arruamento, etc.). O dinheiro sairá dos cofres do banco Morgan Stanley e do fundo Washington State Investment Board, sócios do empreendedor. Os US$ 7 bilhões restantes serão aplicados pelos loteadores na construção de casas, edifícios residenciais e de escritórios. A ideia é começar as obras até o final deste ano. As ambições de Kitson são enormes: "Quero colocar a região na liderança das pesquisas sobre energias renováveis. O Babcock Ranch será um laboratório vivo para empresas e pessoas interessadas em desenvolver e praticar um novo estilo de vida", contou Kitson à DINHEIRO. Para viabilizar essa espécie de "Vale do Silício Verde", ele pretende atrair companhias de alta tecnologia, além de dotar a cidade de todo tipo de solução verde.



A começar pela eletricidade. Toda a energia consumida no empreendimento virá da usina solar que será construída pela Florida Power & Light. O contrato assinado no início de abril prevê um investimento de US$ 350 milhões para a geração de 75 megawatts (MW). Para se ter uma ideia do que isso representa, basta lembrar que o maior projeto do gênero em construção é a Usina de Serpa, em Portugal, que produzirá 11 MW. Para ganhar o título de a maior cidade sustentável do planeta, o Babcock Ranch contará ainda com um programa de reciclagem capaz de dar conta do lixo e do esgoto gerados no local. As casas e os edifícios também terão cobertura vegetal no telhado e calhas para coletar a água da chuva. Isso, no entanto, não significa dizer que haverá espaço apenas para ecologistas de carteirinha. Os veículos movidos a gasolina e diesel não serão banidos. "Em vez de estabelecermos proibições, vamos incentivar o uso de transporte público, além de carros e motocicletas elétricos, instalando pontos de recarga de bateria por todo o complexo", explica. Também será construída uma ciclovia na lateral de todas as ruas e avenidas.

Mesmo com todos esses serviços, digamos, especiais, Kitson garante que a cidade não será uma espécie de megacondomínio apenas para endinheirados. "Um dos pilares da sustentabilidade é que o produto ou serviço seja acessível ao maior número possível de pessoas", ressalta. Isso inclui os prestadores de serviços básicos. Por conta disso, serão construídos casas e edifícios com diversos tipos de metragem, capazes de abrigar desde solteiros e casais sem filhos até famílias numerosas. O preço será fixado por cada construtora ou incorporadora que adquirir os lotes, sem a existência de um piso ou teto. Apesar do otimismo do empresário, resta uma pergunta: os americanos estão preparados para uma mudança tão radical em seu estilo de vida? Kitson garante que sim: "A cada dia, o modo de vida mais sustentável vem conquistando um número maior de adeptos pelo país."

DE OLHO NO FUTURO:
Kitson, dono do projeto, tem como meta criar uma espécie de versão ecológica do Vale do Silício

fonte:revista Isto è dinheiro
http://www.time.com/time/nation/article/0,8599,1890308,00.html

terça-feira, 12 de maio de 2009

TRESPA METEON - CHAPAS IDEAIS



http://www.trespa.com/es/binary/S9520_Trespa_Meteon_Exterior_Panels_(incl._Colour_Collection_012009_tcm26-35185.pdf

Trespa Meteon es extremadamente resistente a la intemperie. El sol, la lluvia (incluso la lluvia ácida) y la humedad no afectan la superficie o el núcleo de la placa. La degradación de los colores durante al menos diez años será insignificante, incluso bajo las condiciones climatológicas más adversas, o en regiones con fuerte contaminación industrial.

Facilidad de limpieza
La superficie lisa de la placa tiene una superficie sin poros, lo que hace que la suciedad prácticamente no se adhiera al material. Trespa Meteon es absolutamente resistente a los productos de limpieza domésticos y no abrasivos a los disolventes orgánicos fuertes.

Resistente
El módulo de elasticidad, así como la elevada resistencia a la tracción y a la flexión, explican la alta resistencia al impacto de Trespa Meteon. La homogeneidad y la densidad del núcleo garantizan una correcta fijación mecánica de la placa, La estabilidad dimensional y el proceso de mecanizado de las placas Trespa Meteon son similares a los de la madera dura, aunque, a diferencia de esta última, la placa Trespa Meteon es resistente a la humedad, a la putrefacción, a los hongos y a la intemperie. Lea más sobre las características técnicas.

Buen comportamiento al fuego
En caso de un incendio, Trespa Meteon no se derrite, no gotea o explota y conserva su estabilidad durante un largo período de tiempo.
Instituciones autorizadas de ensayo en todo el mundo, han confirmado que las placas Trespa Meteon de calidad resistente al fuego(FR), se encuadran en una de las clasificaciones de Reacción al fuego más favorables.

Trespa Meteon y el medio ambiente
Trespa International fue uno de los primeros productores de placas en obtener el certificado ISO 14001, otorgado por Lloyd’s Register. Lea más sobre Trespa y el medio ambiente.

Certificados de construcción
Todos los principales institutos de certificación han concedido el certificado de aprobación a Trespa Meteon y a sus sistemas de fijación recomendados. Los institutos que expiden estos certificados, son: TORROJA, KOMO, DIBt, BUtgb, BBA CSTB y UL listing y classification, entre otros. Lea más sobre las certificaciones.

Marcado CE
Trespa International ha introducido el nuevo marcado CE para sus productos. Trespa Meteon cumple con los requisitos de la nueva norma UE.

Garantía
Gracias a la experiencia adquirida en la práctica y a la alta calidad de las placas Trespa Meteon, está cubierta por garantía, tanto para la gama de productos en general como para proyectos específicos.

Coordenação Modular


Coordenação Modular é alternativa para viabilizar expansão da habitação popular

Durante workshop realizado em 8 de abril na sede do SindusCon-SP, o vice-presidente de Desenvolvimento e coordenador do Comitê de Meio Ambiente do sindicato, Francisco Vasconcellos Neto, reforçou a necessidade de o governo ouvir os representantes da construção civil para definir as medidas que serão adotadas para incentivar a implementação pelo setor da coordenação modular –sistema que ordena a construção a partir de um módulo básico e racionaliza a fabricação dos componentes, o projeto, a execução e a manutenção das edificações. Vasconcellos fez a colocação na mesa-redonda organizada com palestrantes e representantes de entidades ligadas ao setor, que contou com a participação do Departamento de Competitividade Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Otavio Bezerra Prates.

O workshop deixou claro o interesse do setor em adotar o sistema de coordenação modular em todas as áreas da construção civil e discutiu os caminhos necessários para que o macrossetor adote a idéia, em busca de reduzir custos, aumentar a produtividade e, assim, facilitar a construção de edificações voltadas à habitação popular.

O evento foi aberto pelo presidente do SindusCon-SP, João Claudio Robusti, que enfatizou a importância do setor da construção civil para o desenvolvimento do país, e ressaltou o interesse da entidade em ampliar o debate sobre a técnica da coordenação modular como uma das iniciativas para reduzir o déficit habitacional, estimado atualmente em 7,9 milhões de moradias.

Na primeira palestra, o arquiteto e co-autor do livro "Introdução à coordenação modular no Brasil - Uma abordagem atualizada", Helio Greven, fez a introdução do tema e mostrou exemplos históricos. Ele explicou que a coordenação modular foi aprovada no Brasil, na década de 1950, pela norma técnica NB25-R, mas a sistemática não foi adotada pelos agentes da cadeia produtiva. "A coordenação modular é imprescindível para a industrialização da construção civil, o que pode contribuir para erradicar o déficit habitacional do país", argumentou.

Para Hugo Lucini, doutor em arquitetura pela USP, a coordenação modular é encarada como um objetivo de Estado e assim que deve ser encarada para promover condições de ampliar e estimular a participação de construtoras no mercado de habitação para as classes de baixa renda. Segundo ele, no Brasil ainda é um objetivo individual -com cases exemplares de poucas empresas- e setorial.

Já o professor da Escola Politécnica da USP e colunista da revista Notícias da Construção, Vanderley John, defendeu que o momento é propicio e o setor está preparado para adotar as normas técnicas da coordenação modular decimétrica considerada a melhor opção em relação a outros dimensionamentos vistos no mundo. As razões do otimismo, segundo John, são o poder de compra das construtoras e a demanda pela ampliação de materiais da indústria, o que possibilitam uma produção em larga escala dos produtos.

Também participaram do evento como palestrantes os professores da Escola Politécnica da USP Savério Andrea Orlandi e Humberto Ramos Roman

fonte: Sinduscon-SP

Seminário Mudanças Climáticas e Construção Civil

Atitude ambiental


As trágicas imagens divulgadas pela mídia sobre as enchentes no Norte e Nordeste do país reforçaram a convicção da sociedade civil sobre a necessidade de uma rápida atuação para diminuir as emissões de gases de efeito estufa, que contribuem para o aquecimento do planeta, responsável por esses e outros cataclismas.

Consciente da gravidade do tema, o SindusCon-SP e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção decidiram priorizá-lo, atuando em favor da criação de políticas públicas que minimizem aquelas emissões em toda a cadeia produtiva da construção civil.

A decisão das entidades foi anunciada no seminário Mudanças Climáticas e Construção Civil, realizado no SindusCon-SP na semana passada, em conjunto com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas. Entre outros, participaram os secretários de Meio Ambiente do Estado, Francisco Graziano; do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo, Eduardo Jorge; o vereador Gilberto Natalini, coordenador do Grupo de Trabalho de Meio Ambiente da Câmara Municipal, e os ambientalistas Fábio Feldmann e Sergio Besserman.

Na ocasião, Graziano elogiou a postura das entidades e Jorge formalizou convite do prefeito Gilberto Kassab para o SindusCon-SP integrar o Conselho Municipal de Mudanças Climáticas.

A construção decidiu dar um passo para além das providências inovadoras já em curso nas novas edificações: o uso racional da água, de madeira de origem legal e de energia solar; a eficiência energética dos edifícios; a eliminação dos desperdícios de materiais; o correto gerenciamento dos resíduos do setor e o uso de materiais com baixa pegada de carbono.

O setor vai aprofundar estas ações e pretende ampliar sua visão da questão ambiental, não a restringindo à busca de certificações, ou ao plantio de árvores. A intenção é criar estímulos ao surgimento de uma nova cultura de sustentabilidade na construção, mudando a forma de elaborar os projetos de edificações, o planejamento urbano, a habitação popular e a ampliação da infra-estrutura.

Isto só será possível por intermédio da elaboração de políticas públicas. Elas precisam informar e orientar os cidadãos, bem como regrar as atividades produtivas, com estímulos ao uso de tecnologias e materiais de baixa pegada de carbono.

Para que estas políticas sejam eficientes, elas dependem de um diálogo permanente entre todos os agentes envolvidos: políticos, acadêmicos, ambientalistas, juristas, setor produtivo e consumidores.

As medidas resultantes desta articulação não podem repetir erros cometidos por alguns legisladores bem intencionados que, sem fundamentação técnica, buscam preservar o meio ambiente. Por exemplo, exigir aquecedores solares em edifícios ou regiões onde sua utilização é inviável ou desnecessária apenas irá encarecer o custo das obras. Impor as mesmas regras de construção no Sul e no Nordeste do país, que têm realidades climáticas totalmente distintas, trará prejuízos em vez de benefícios.

Espera-se que este espírito de diálogo permeie a votação dos projetos de lei no âmbito da União, dos Estados e dos Municípios que criarão políticas para enfrentar a questão das mudanças climáticas.

fonte: Sinduscon-SP