O Banheiro 360° - Propósito/Histórico/Apresentação

O BANHEIRO 360° - Propósito / Histórico / Apresentação em Palestras

P ropósito : Transformar a maneira e forma como as pessoas vivem, a partir do espaço que elas ocupam. O rigem   da Startup,  O problema ...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Implantação Coleta Seletiva – As obrigações estão aumentando e eu estou adorando. Multa de R$10mil!

 

PROCESSOLIXO

LEI Nº 14.973, DE 11 DE SETEMBRO DE 2009 (Projeto de Lei nº 67/07)
Dispõe sobre a organização de sistemas de coleta seletiva nos Grandes Geradores de Resíduos Sólidos do Município de São Paulo e dá outras providências.
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, nos termos do disposto no inciso I do artigo 84 do seu Regimento Interno, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
Art. 1º Esta lei disciplina o armazenamento, a coleta, a triagem e a destinação de resíduos sólidos produzidos em Grandes Geradores de Resíduos Sólidos do Município de São Paulo.
Parágrafo único. Consideram-se, para os fins desta lei, Grandes Geradores de Resíduos Sólidos:
I – os proprietários, possuidores ou titulares de estabelecimentos públicos, institucionais, de prestação de serviços, comerciais e industriais, entre outros, geradores de resíduos sólidos caracterizados como resíduos da Classe 2, pela NBR 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, em volume superior a 200 (duzentos) litros diários;
II – os proprietários, possuidores ou titulares de estabelecimentos públicos, institucionais, de prestação de serviços, comerciais e industriais, dentre outros, geradores de resíduos sólidos inertes, tais como entulhos, terra e materiais de construção, com massa superior a 50 (cinqüenta) quilogramas diários, considerada a média mensal de geração, sujeitos à obtenção de alvará de aprovação e/ou execução de edificação, reforma ou demolição;
III – os condomínios de edifícios não residenciais ou de uso misto, cuja soma dos resíduos sólidos, caracterizados como resíduos Classe 2, pela NBR 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, gerados pelas unidades autônomas que os compõem, seja em volume médio diário igual ou superior a 1.000 (mil) litros.
Art. 2º Os Grandes Geradores de Resíduos Sólidos deverão separar os resíduos produzidos em todos os seus setores, de acordo com a sua natureza em, no mínimo, cinco tipos:
I – resíduos sólidos de papel;
II – resíduos sólidos de plástico;
III – resíduos sólidos de metal;
IV – resíduos sólidos de vidro;
V – resíduos gerais não recicláveis.
Parágrafo único. Entende-se como Resíduos Gerais Não Recicláveis aqueles que não podem ser reutilizados, após transformação química ou física, por ainda não existir tecnologia para o tipo específico de material, tais como, entre outros:
a) papéis não recicláveis: adesivos, etiquetas, fita crepe, papel carbono, fotografias, papel toalha, papel higiênico, papéis e guardanapos engordurados, papéis metalizados, parafinados ou plastificados;
b) metais não recicláveis: clipes, grampos, esponjas de aço, latas de tinta, latas de combustível e pilhas;
c) plásticos não recicláveis: cabos de panelas, tomadas, isopor, adesivos, espumas, teclados de computador, acrílicos;
d) vidros não recicláveis: espelhos, cristal, ampolas de medicamentos, cerâmicas e louças, lâmpadas (exceto as fluorescentes, que demandam separação específica), vidros temperados planos.
Art. 3º O cumprimento da presente lei exigirá dos Grandes Geradores de Resíduos Sólidos a observância das seguintes regras:
I – implantação de lixeiras, dispostas uma ao lado da outra: em locais acessíveis a qualquer pessoa que queira realizar o descarte de material reciclável, e de fácil visualização, para a finalidade de serem acondicionados os diferentes tipos de lixo produzidos em suas dependências, coloridas de acordo com a Resolução nº 275/2001 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), ou que atendam as características do material a ser depositado;
II – recolhimento periódico dos resíduos coletados e o envio destes para locais adequados, que garantam o seu bom aproveitamento, ou seja, a reciclagem.
Art. 4º É de responsabilidade dos Grandes Geradores de Resíduos Sólidos realizar a troca das lixeiras comuns pelas de coleta seletiva.
Art. 5º O uso de lixeiras para a coleta seletiva dentro dos sanitários não será obrigatório.
Art. 6º Próximo a cada conjunto de lixeiras haverá uma placa explicativa sobre o uso destas e o significado de suas respectivas cores.
§ 1º. A placa a que se refere o “caput” deste artigo deverá estar em locais de fácil acesso aos portadores de necessidades especiais visuais.
§ 2º. Próximo às lixeiras deverá haver identificações claras que abranjam os códigos lingüísticos apropriados aos deficientes visuais.
Art. 7º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 8º Os Grandes Geradores de Resíduos Sólidos terão o prazo de três meses, contados da data da publicação da presente lei, para se adaptarem às suas disposições.
Art. 9º A infração às disposições da presente lei acarretará aplicação de multa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), dobrada em caso de reincidência.
Parágrafo único. A multa de que trata o “caput” deste artigo será atualizada anualmente pela correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, acumulada no exercício anterior, sendo que no caso de extinção deste índice será adotado outro criado pela legislação federal e que reflita a perda do poder aquisitivo da moeda.
Art. 10 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 11 de setembro de 2009, 456º da fundação de São Paulo.
GILBERTO KASSAB, PREFEITO
Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 11 de setembro de 2009.
CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

Posted By Rosa Richter on 16 de outubro de 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

COP 15 – Adiaram o inadiável !!!

 

TOMARAM NOTA DE UM ACORDINHO , MAS NÃO TEMOS NENHUMA LEI E NEM MESMO UM COMPROMISSO SÉRIO QUE PODEREMOS COBRAR EM 2020.

FORAM METAS NADA OUSADAS;

ACABOU COMO UMAVERGONHA CLIMÁTICA;

DECEPÇÃO PARA A MAIORIA ;

SUCESSO OU FRACASSO ….

DEVEMOS RESGATAR NOVAS ESPERANÇAS;

VAMOS PROCURAR FAZER A NOSSA PARTE….

AI VIRA A COP 16 DO MEXICO.

COP 15 - 15a. Conferência das Partes sobre o Clima (COP15)Copenhagen Climate Conference

 

Vejam como as COPs evoluiram ano a ano e desta vez precisamos de definiçoes e compromissos claros dos paises ricos.

As mudanças climáticas constituem o maior desafio do início do século XXI, com consequências para a sustentabilidade ambiental, social e econômica do planeta.

Entre os dias 7 a 18 de dezembro, a cidade de Copenhague será sede da COP15, encontro mundial que vai traçar novas metas para entrar em vigor a partir de 2012.

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http://www.camargocorreacop15.com.br/lang/pt/

Linha do tempo:

COP 1 – 1995 (Berlim , Alemanha)
Iniciou o processo de negociação de metas e prazos específicos para a redução de emissões de gases de efeito estufa pelos países desenvolvidos. É sugerida a constituição de um Protocolo.

COP 2 – 1996 (Genebra, Suíça)
É acordada a criação de obrigações legais de metas de redução por meio da Declaração de Genebra.

COP 3 – 1997 (Quioto, Japão)
Culminou com a adoção do Protocolo de Quioto, que estabelece metas de redução de gases de efeito estufa para os principais emissores, chamados “Países do Anexo I”.

COP 4 – 1998 (Buenos Aires, Argentina)
O Plano de Ação de Buenos Aires é elaborado, visando a implementar e ratificar o Protocolo de Quioto.

COP 5 – 1999 (Bonn, Alemanha)
Deu continuidade aos trabalhos iniciados em Buenos Aires.

COP 6 – 2000 (Haia, Holanda)
As negociações são suspensas pela falta de acordo entre, especificamente, a União Européia e os Estados Unidos, em assuntos relacionados a sumidouros de carbono e às atividades de mudança do uso da terra.

COP 6 ½ e COP 7 – 2001 (2ª fase da COP 6 foi feita em Bonn, Alemanha), (COP 7- Marrakech, Marrocos)
As negociações são retomadas, porém, com a saída dos Estados Unidos do processo de negociação, sob a alegação de que os custos para a redução de emissões seriam muito elevados para a economia americana. Os EUA também contestaram a inexistência de metas para os países em desenvolvimento.

COP 8 – 2002 (Nova Delhi, Índia)
Iniciou discussão sobre o estabelecimento de metas para uso de fontes renováveis na matriz energética dos países.

COP 9 – 2003 (Milão, Itália)
Entra em destaque a questão da regulamentação de sumidouros de carbono no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

COP 10 – 2004 (Buenos Aires, Argentina)
São aprovadas as regras para a implementação do Protocolo de Quioto e discutidas questões relacionadas à regulamentação de projetos de MDL de pequena escala de reflorestamento/florestamento, o período pós-Quioto e a necessidade de metas mais rigorosas.

COP 11 – 2005 (Montreal, Canadá)
Primeira conferência realizada após a entrada em vigor do Protocolo de Quioto. Pela primeira vez, a questão das emissões oriundas do desmatamento tropical e mudanças no uso da terra é aceita oficialmente nas discussões no âmbito da Convenção.

COP 12 – 2006 (Nairóbi, África)
Representantes de 189 nações assumem o compromisso de revisar o Protocolo de Quioto, e regras são estipuladas para o financiamento de projetos de adaptação em países pobres. O governo brasileiro propõe oficialmente a criação de um mecanismo que promova efetivamente a redução de emissões de gases de efeito estufa oriundas do desmatamento em países em desenvolvimento.

COP 13 – 2007 (Bali, Indonésia)
Pela primeira vez a questão de florestas é incluída no texto da decisão final de uma conferência, com recomendação para que seja considerada no próximo tratado climático. Nessa reunião, foi criado o Bali Action Plan (Mapa do Caminho de Bali), no qual os países passam a ter prazo até dezembro de 2009 para elaborar os passos posteriores à expiração do primeiro período do Protocolo de Quioto (2012).

COP 14 – 2008 (Poznan, Polônia)
Países em desenvolvimento emergentes, como Brasil, China, Índia, México e África do Sul sinalizaram uma abertura para assumir compromissos na redução das emissões de carbono, embora não tenham falado em números. Os países desenvolvidos não colocaram nenhuma proposta concreta na mesa. Especialistas consideraram que as discussões foram lentas diante da urgência de se estabelecer um novo acordo global.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

LEDs ainda vão revolucionar o conceito de iluminação - INVISIBLE STREETLIGHT

O Invisible Streetlight emite luz à noite capturando energia solar durante o dia. O elemento mais inovativo do Invisible Streetlight é que ele não precisa de suporte, pois a sua estrutura flexivel, em forma de galho, fica diretamente presa nas árvores ao longo da rua ou estrada. A instalação é simples e pode ser feita em parques, ruas arborizadas, etc. O Invisible Streetlight se camufla entre as folhas e não atrapalha a beleza dos locais onde fica. Genial. Visto aqui.

Invisible Streetlight emits light at nighttime by saving energy from sunlight during the day. The most innovative element of Invisible Streetlight is that it does not require a support because the flexible body in the shape of tree branch is directly installed to the trees lining a street. Installation is simple in parks and outskirts of urban centers. Also, Invisible Streetlight does not spoil scenic beauty of the surrounding areas.

More information here.

INVISIBLE STREETLIGHT

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Invisible Streetlight emits light at nighttime by saving energy from sunlight during the day. The most innovative element of Invisible Streetlight is that it does not require a support because the flexible body in the shape of tree branch is directly installed to the trees lining a street. Installation is simple in parks and outskirts of urban centers, and the Invisible Streetlight does not spoil scenic beauty of the surrounding areas.

Contact:

JONGOH LEE: jojuly79@yahoo.co.kr

Credit:

DESIGNMALL (South Korea)

Client:

 

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31 Julho, 2008

Invisible Streetlight

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Solar LED Street Lights, a technology meeting all expectations.

Solar LED street lights present the perfect and cost-effective solution for residential streets, parking lots, security, roadways, parking lots and other general area lighting applications.
Solar street lights can be economically viable and efficient in a number of applications, mostly in areas where the cost of providing electricity is expensive or problematic.
Due to their low power consumption and very long life-span, LED street lights are a good alternative to LPS (Low Pressure Sodium) or MH (Metal Halide) lamps.
Unlike LPS lamps that produce a yellow-orange light, Solar street lights using LED technology generate a very powerful and targeted crisp white light of excellent quality, which significantly improves color rendition and night visibility.

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Benefits of High Power LEDs:

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  • Long life-span
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  • Good color temperature
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In solar street lighting applications it is crucial to accurately design and calculate the size and type of the different components.
Solar street lights are not of-the-shelf products. Different parameters have to be taken into consideration when designing such systems:

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  2. Required daily lighting hours
  3. Required backup lighting days during overcast weather
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How solar street lights work

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Greenbuild 2009 - PHOENIX -

Watch the 2009 Greenbuild Speakers Live in Phoenix     http://www.greenbuildexpo.org/Home.aspx

Esta aconteçendo o Greenbuild Expo a maior feira de construção sustentável do mundo que este ano será realizado em Phoenix, EUA.

Noticias online do nosso colaborador podem ser vistas direto do seu Blog. Parabéns por utilizar esta tecnologia e compartilhar , nos deixando um pouquinho mais perto deste evento.

http://setrisustentabilidade.blogspot.com/

SETRI CONSULTORIA EM SUSTENTABILIDADE

Marcos Bensoussan : Estou em Phoenix no Congresso Greenbuild vejam meu blog para notícias 3 dias atrás

domingo, 8 de novembro de 2009

Tasso Azevedo, consultor do Ministério do Meio Ambiente em questões de clima e florestas, conta em entrevista, os preparativos da Comissão brasileira para ida à COP-15 em dezembro, na Dinamarca.

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Tudo isso é uma reação do planeta à ação do homem?
A Terra existe há bilhões de anos, ou seja, há muito mais tempo que os seres humanos, e vai continuar ainda por muitos outros bilhões de anos. O que temos a fazer é proteger a biosfera, a vida como a conhecemos. No fundo é uma luta para proteger a nós mesmos, nossos filhos e netos.

O que precisa ser alcançado em Copenhague?
Primeiro, deve-se sacramentar o objetivo de manter a temperatura abaixo de 2ºC para que esse ponto seja uma referência na tomada de decisões. Segundo, precisamos acordar uma espécie de orçamento de emissões, ou seja, definir o quanto podemos emitir até o fim do século, com metas para reduzir sistematicamente o nível de emissões globais. Depois, precisamos dividir a responsabilidade para atingir tais metas globais - os países que sempre emitiram mais devem pagar a maior parte da conta. Por fim, há que se criar meios para pôr em prática as ações para atingir essas metas. Isso inclui mecanismos de controle, obrigações e incentivos tanto para mitigação como para adaptação às mudanças climáticas.

Há resistência a esse tipo de acordo conjunto?
Sim, porque o pensamento comum é o seguinte: se os países desenvolvidos não estão conseguindo reduzir suas emissões, mesmo com todo o poder financeiro, como nós, das nações em desenvolvimento, vamos lidar com a redução no futuro, já que dependemos de tecnologia e de recursos que virão dessas nações ricas? Ou seja, os países desenvolvidos precisam resolver o problema deles, além de apoiar as nações em desenvolvimento a se adaptar. Esse debate é legítimo. Estamos todos no mesmo barco e ele está cheio de furos. Não dá para ficar apenas discutindo quem fez os furos. É preciso arregaçar as mangas, todos, para ajudar a manter o barco na superfície.

Como fica o Brasil nessa questão?
Nós somos um país em transição, com potencial para ser o novo paradigma de desenvolvimento. Nos últimos 15 anos, penamos para estabilizar a economia e estabelecer políticas sociais arrojadas, mas agora precisamos dar um salto maior, que é o da sustentabilidade. As ONGs e as universidades vêm operando nessa agenda há alguns anos. Mais recentemente, porém, empresas e movimentos sociais começaram a cobrar do Brasil uma posição de vanguarda em relação ao clima. O governo tem começado a responder a essas demandas, como fez com a definição do Plano Nacional de Mudanças Climáticas e o estabelecimento de metas para redução do desmatamento na Amazônia. Mas é preciso fazer mais.

Quais deveriam ser as prioridades?
Em primeiro lugar, publicar todo ano as estimativas de emissões do Brasil. Depois, ter uma estratégia para implantar uma economia de baixo carbono. Também é necessário um sistema de governança que inclua uma instituição independente para operar políticas relacionadas às mudanças climáticas. Por último, o país precisa criar um plano de adaptação para as mudanças que vão acontecer pelo efeito das emissões já realizadas.

E o que já está sendo feito?
O Ministério do Meio Ambiente está implementando o sistema de estimativa de emissões do Brasil. Também está em curso o trabalho de tentar definir uma trajetória de emissões do país que incorpore não apenas a redução de emissões de desmatamento mas também as emissões da extração e do refino de petróleo do pré-sal, além do aumento das emissões relacionadas à indústria, ao setor de energia e à agropecuária.

A queda do desmatamento compensa o aumento das emissões nos setores energético e industrial?
Em 1994, ano do qual temos os dados do inventário nacional, as emissões eram de cerca de 1,47 GtCO₂e e devem ter subido cerca de 10% a 20% até 2007. Embora o aumento seja pequeno, ele se explica com a queda do desmatamento, pois os setores de energia e indústria elevaram em mais de 60% suas emissões nesse período. O perfil de nossas emissões, que em 1994 era dividido entre desmatamento, agropecuária e indústria/energia na proporção de 55%, 25% e 20%, respectivamente, deve ir para algo como 40%, 30% e 30%, ou seja, nosso perfil de emissões está aumentando com uma matriz energética mais poluente.

Em que situação o país estará em Copenhague?
Nas negociações, o Brasil tem tido historicamente uma posição confortável no seguinte sentido: ele tem uma emissão per capita relativamente baixa, e é um dos países que mais reduziu suas emissões nos últimos anos, por causa da diminuição do desmatamento. Mesmo não tendo obrigações de redução, nós devemos estabilizar ou reduzir nossas emissões até 2020, num desvio de mais de 60% da trajetória de aumento de emissões prevista para os países em desenvolvimento pelo cenário atual.

Quais seriam as propostas?
Os chineses apresentaram uma proposta de trajetória na qual eles continuam crescendo suas emissões até 2020, quando então passam a estabilizá-las e, a partir de 2030, começam a cair. Na minha opinião, não é o suficiente para o planeta. No Brasil, podemos prever uma curva em que o país atinja um pico de emissões nos próximos anos e, em 2020, retorne aos níveis de emissão de 1990. Seria uma proposta agressiva. Mas não é uma equação fácil de definir, uma vez que teremos também de lidar com a realidade do pré-sal, que deve adicionar pelo menos 100 milhões de toneladas nas emissões apenas na extração e no refino, triplicando os números atuais da Petrobras. As indústrias certamente vão cobrar do governo que um esforço delas na redução das emissões não poderá ser uma mera compensação pelas novas emissões do pré-sal. O marco regulatório do pré-sal deveria destinar uma parte importante dos recursos para o desenvolvimento de novas tecnologias e o estímulo à redução das emissões no setor industrial e à construção de uma economia de baixo carbono.

Como o Brasil pode se colocar na vanguarda do debate em torno de uma economia de baixo carbono?
Se o país não tomar uma posição proativa agora, e anunciar que também vai entrar na rota de redução de emissões, não teremos argumentos para fazer com que a modernização na indústria brasileira seja estimulada, incentivada, subsidiada para transformá-la a tempo em um setor de baixa emissão, e a ponto de torná-la competitiva. O pensamento nacional é de que é melhor estar preparado para essa competição. Mas, para mantermos essa vantagem de modernização e crescimento econômico e depois entrar na trajetória de queda das emissões, será preciso nos mobilizarmos agora.

Por Afonso Capelas Jr. e Matthew Shirts
Foto de Luciana de Francesco

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS - É hora de tomar atitudes

 

Lideranças empresariais lançam "Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas" e debatem com o governo  compromissos e propostas do Brasil para as discussões da Conferência de Copenhague, em dezembro.

O Fórum Amazônia Sustentável (FAS), o Instituto Ethos e a Vale vêm liderando um esforço para definir um posicionamento conjunto, representativo do setor privado brasileiro, tendo em vista as discussões que ocorrerão em dezembro, em Copenhague, durante a 15ª edição da Conferência das Partes (COP 15) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, quando representantes dos setores público e privado dos países desenvolvidos e em desenvolvimento terão o desafio de firmar novos compromissos e incentivos para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Nossa visão
As mudanças climáticas constituem um dos maiores desafios de nosso tempo. O 4o. relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) indica que um aumento de temperatura acima de 2o C em relação ao início da era industrial traria consequências desastrosas para a economia dos países e o bem-estar da humanidade, em termos de saúde, segurança alimentar, habitabilidade e meio ambiente, comprometendo de forma irreversível o desenvolvimento sustentável.
No Brasil, um aumento de temperatura desta magnitude traria graves reflexos sobre a produção agrícola, a integridade das florestas e da biodiversidade, a segurança das zonas costeiras e a disponibilidade hídrica, e energética. Implicaria, portanto, em retrocesso no combate à pobreza e na qualidade de vida da sociedade.
Reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) representa um grande desafio. Para que o aumento da temperatura se estabilize abaixo de 2o C, o IPCC aponta a necessidade de limitar a concentração de CO2e na atmosfera em até 450 ppm (partes por milhão). Para isso, a emissão total de GEE durante este século não deve ultrapassar, em média, cerca de 18 Gt CO2e/ano (bilhões de toneladas de GEE expressos em CO2 equivalente por ano). As emissões globais atualmente ultrapassam 40 Gt CO2e/ano. Mesmo que os países desenvolvidos reduzissem imediatamente a zero suas emissões, não seria possível alcançar a meta global de redução sem uma participação das economias emergentes, entre elas o Brasil.
Vivemos uma oportunidade única de construir um novo modelo de desenvolvimento, baseado numa economia de baixo carbono, que deverá mobilizar empresas, governos e a sociedade civil. Acreditamos que o Brasil, mais do que qualquer outro país no mundo, reúne as condições de liderar a agenda desta nova economia. A meta de redução do desmatamento em 80% até 2020, preconizada pelo Plano Nacional de Mudanças Climáticas, dará significativa contribuição para a redução das emissões globais. O país tem experiências positivas em outros setores, a exemplo da produção de biocombustíveis, que demonstram a nossa capacidade de atingir esse objetivo.
Estamos certos de que as empresas brasileiras podem dar uma contribuição decisiva para que o país lidere a transição para uma economia de baixo carbono, aproveite novas oportunidades de negócios e aumente sua competitividade. Nesta Carta ao governo e à sociedade brasileira, assumimos compromissos em relação à agenda de mudanças climáticas e propomos ações para o poder público.
Nossos compromissos
Como contribuição aos esforços globais de redução dos impactos das mudanças climáticas, nos comprometemos a: 
   A. Publicar anualmente o inventário das emissões de gases de efeito estufa (GEE) de nossas empresas, bem como as ações para mitigação de emissões e adaptação às mudanças climáticas. 
   B. Incluir como orientação estratégica no processo decisório de investimentos a escolha de opções que promovam a redução das emissões de GEE nos nossos processos, produtos e serviços. 
   C. Buscar a redução contínua de emissões específicas de GEE e do balanço líquido de emissões de CO2 de nossas empresas por meio de ações de redução direta das emissões em nossos processos de produção, investimentos em captura e sequestro de carbono e/ou apoio às ações de redução de emissões por desmatamento e degradação. 
   D. Atuar junto à cadeia de suprimentos, visando a redução de emissões de fornecedores e clientes. 
   E. Engajar-nos junto ao governo, à sociedade civil e aos nossos setores de atuação, no esforço de compreensão dos impactos das mudanças climáticas nas regiões onde atuamos e das respectivas ações de adaptação.
Propostas ao governo brasileiro
Em dezembro deste ano, em Copenhague, ocorrerá a COP 15 – a 15ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Na oportunidade serão discutidos por representantes de cerca de 200 países novos compromissos e incentivos para a redução das emissões de GEE, para a adaptação aos efeitos das emissões históricas e para o desenvolvimento, o financiamento e a cooperação tecnológica que promovam a redução das emissões globais e a estabilidade climática.
Para que o Brasil possa avançar na agenda da economia de baixo carbono e seja possível às empresas se planejarem para atuar neste novo contexto, é fundamental que se estruture um sistema previsível e estável de governança para as questões de mudanças climáticas. Para tanto, sugerimos ao Governo, no âmbito da participação do Brasil na COP-15: 
   A. Assumir posição de liderança nas negociações para a definição de metas claras de redução global das emissões de GEE, garantindo a aplicação do princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. 
   B. Defender a simplificação e a agilidade da implementação do MDL, passando a ter como critério central de elegibilidade a sua comprovada redução de emissões, eliminando os conceitos de adicionalidade financeira e regulatória, e a caracterização dos créditos florestais como temporários. 
   C. Apoiar a criação de um mecanismo de incentivos para a redução das emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD), incluindo a conservação e o manejo florestal sustentável. Tal mecanismo deve considerar recursos de diferentes fontes, incluindo contribuições voluntárias, como o Fundo Amazônia, e outras formas de captação advindas de instrumentos de mercado.
E, no âmbito nacional: 
   D. Produzir e publicar Estimativas Anuais de Emissões de GEE no Brasil e, a cada três anos, o Inventário Brasileiro de Emissões de GEE. 
   E. Estabelecer um Sistema Nacional de Controle de Emissões, incluindo mecanismos de consulta e participação da sociedade, e a definição de uma instância reguladora independente para o tema. 
   F. Priorizar a redução das emissões de GEE nas políticas e investimentos públicos, para consolidar o posicionamento do país numa economia de baixo carbono. 
   G. Promover a simplificação do processo de avaliação de projetos MDL no Brasil. 
   H. Definir e implementar uma política de apoio aos povos da floresta, produtores rurais, empresas e instituições, para as ações de conservação e manejo sustentável das florestas que promovam a redução das emissões de desmatamento e degradação florestal (REDD). 
   I. Estabelecer e implantar uma estratégia de adaptação do país às mudanças climáticas.

Signatárias:

Vale
Grupo Pão de Açúcar – Companhia Brasileira de Distribuição
Suzano Papel e Celulose
Votorantim Industrial
Aracruz Celulose
Votorantim Celulose e Papel
Light
Natura Cosméticos
CPFL Energia
Camargo Corrêa
Andrade Gutierrez
Construtora OAS
Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM)
Coamo Agroindustrial Cooperativa
Polimix Concreto
Aflopar Participações
Estre Ambiental
Odebrecht Engenharia e Construção
Grupo Orsa
Samarco Mineração
Nutrimental
União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica

fonte : instituto Ethos

EcoRock – substitui o drywall pela chapa mista de escoria de cimento e resíduos de siderurgia

Eles dizem que é A única alternativa verdadeira verde para gesso drywall. Mesmo preço. Melhor desempenho.

Drywall gesso tradicional permaneceu praticamente inalterada desde sua invenção mais de 100 anos atrás. O nosso mundo cada vez mais frágil exige uma rápida inovação para responder à mudança das condições do meio ambiente. EcoRock é um salto evolutivo em drywall-uma solução avançada que oferece desempenho superior, hoje, sem sacrificar a prosperidade de amanhã. Chamamos isso de Ecolution.

As maiores Diferenças.

GrnFoot_tnEcoRock usa 80% menos energia para produzir do que drywall gesso
Naturalmente curados e secos, EcoRock elimina a utilização intensiva de energia, alta geração de calcinação C02 e forno de secagem encontrado na produção de gesso drywall.

EcoRock está com 80% de materiais reciclados
EcoRock é feito utilizando 80% pós-reciclagem de resíduos industriais, incluindo os resíduos provenientes de siderúrgicas e fábricas de cimento, sem gesso.

EcoRock é projetado para ser totalmente reaproveitado no fim da vida
EcoRock pode ser usado como um aditivo de pH para solos e pode ser devolvido para a produção de EcoRock e outros materiais de construção como matéria-prima valiosa. Ao contrário do gesso, EcoRock podem ser facilmente eliminados em aterros, se necessário.

EcoRock é o mais resistente ao mofo e menor emissão drywall
EcoRock supera todas as outras molde drywall resistente de 50%. Ordenar EcoRock a mais alta classificação ASTM D3273 de 10 em 10, mostrando o crescimento zero do molde ao longo de um período de seis semanas, (outros ensaios publicada ir apenas quatro semanas). No duras anti-fúngicos produtos químicos são usados em sua superfície ou dentro de seu núcleo.
EcoRock também reduz drasticamente a quantidade de contaminantes do ar no interior do drywall sobre qualquer outro. EcoRock poeira gera 60% menos, e não apresenta efeitos negativos de mercúrio no ar, muitas vezes gerados durante a produção, utilizando gesso FGD (reciclados) de gesso das usinas de carvão.

EcoRock: Desempenho Superior Atributos e Unique Green Características

  • Atende 100% da norma ASTM C1396 propriedades físicas drywall
  • Usada apenas como drywall gesso
  • Cleaner, pontuação suave e snap
  • Gera menos poeira de gesso drywall
  • 50% mais cara do molde resistente (fibra de vidro) e núcleo
  • Cupim face resistente e núcleo
  • Resistentes ao impacto
  • Tecto resistente sag
  • Tile placa do suporte qualificado
  • Gera nenhum mercúrio na produção
  • Podem contribuir com até 8 créditos LEED

Serious Materials ganha prestigioso Wall Street Journal Technology Innovation Award

press release

sábado, 7 de novembro de 2009

Plástico solúvel em água – as soluções acabam surgindo basta incorporarmos no nosso dia a dia.

Cyberpac 

Creative Review

Um dos grandes vilões do meio ambiente é o lixo. E um grande vilão do lixo é o Plástico. Afinal, o que fazer com um material que leva mais de 400 anos para se decompor e que é utilizado para fazer materiais descartáveis? Embalagens, copos, pratinhos, Talheres ... é entulho que não acaba mais.
Em meio uma Campanhas e Proibições mundo afora para Diminuir o uso de sacolinhas e disseminação de Promessas de Plásticos Ecológicos, chegou o que se dissolvem em Água. Invenção dos britânicos, criado pela Cyberpac, O plástico "alguns poucos" em minutos quando imerso em água quente.
A Creative Review aderiu à ideia e, em novembro, PODERÁ encontrada nas bancas encoberta por esse plástico. De acordo com o site da revista, uma embalagem se dissolver rapidinho, mesmo a parte que leva tinta. O resultado parece ser tão inofensivo à saúde humana que o pessoal até se arriscou a beber uma mistura. E Concluíram, apenas, que tem um gosto horrível.
Os fabricantes afirmam que o plástico é hidro-degradável e atóxico. O processo é feito por micro-Organismos que comem e com o material de uma ajuda de várias enzimas em transformam o dióxido de carbono, água e biomassa.

TED Difusão de novas Idéias a um mundo mais sustentavel.

http://www.ted.com/talks/list

Bem-vindo. TEDIndia está acontecendo agora em Mysore, Índia

TED.com Talks catalog

Agora em Mysore, uma lista de oradores surpreendente e os participantes se reuniram durante quatro dias de TEDIndia - o TED primeiro lugar no sul da Ásia. Assista a um FREE transmissão ao vivo do Dia 1 e da sessão de encerramento
Para fotos, notícias, tweets, e mais, Visitar a página TEDIndia

 

Vale apena ver algumas das novas idéias publicadas por pessoas interessantes do mundo.

TEDxSP

Aqui em São Paulo teremos tambem um evento interno

http://www.tedxsaopaulo.com.br/palestrantes/

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Chove Chuva… Chove sem parar – recordes de 2009

Mudanças Climáticas : Manchetes tiradas do site do Clima Tempo deste semestre depois do recorde de Julho.

  It's raining here without you por aknacer     Alagamento Rua Gomes de Carvalho por marcelmongs      2004_Chuva_Parafusos por VRfoto

Esta na hora de repensarmos nossas vidas e nossos processos construtivos…

O que está acontecendo de diferente para chover tanto assim, na época de seca? A resposta pode estar no novo evento El Nino que se desenvolve no Oceano Pacífico. As águas da porção central e leste do Pacífico, que abrange a costa do Peru, já estão de 0,5ºC a 1ºC mais quentes do que a média. Este aquecimento gera alterações na direção e na intensidade dos ventos que já estariam refletindo no padrão de precipitações sobre o Brasil.

Previsão de muita chuva   segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Semana com chuva em grande parte do País  domingo, 25 de outubro de 2009

Chuvarada no Sudeste   quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Por que tanta chuva no Sul toda semana? segunda-feira, 12 de outubro de 2009

São Paulo já tem chuva demais em setembro terça-feira, 22 de setembro de 2009

Chuva de agosto em São Paulo já é recorde de 23 anos sexta-feira, 21 de agosto de 2009

É chuva demais para agosto. Os 96,6 milímetros acumulados até esta sexta-feira representam quase três vezes a média de chuva do mês, que é de 37 milímetros. Se estivéssemos no verão, estaria tudo certo, porque é época de chuva. Mas agosto tradicionalmente é mês de seca. O normal é não chover. A média de chuva de agosto é a menor do ano.

Mas agosto ainda não terminou e há previsão mais chuva para os próximos dias. A chuva de agosto de 2009 poderá ser um recorde ainda maior. A estimativa inicial feita por supercomputadores indica um total de 45 milímetros de chuva até a terça-feira, dia 25. Se este valor se confirmar, a cidade de São Paulo estará muito perto de ter o agosto mais chuvoso desde 1943, considerando as medições do Mirante de Santana. Até agora, a maior quantidade histórica de chuva acumulada em agosto neste local é de 143,6 milímetros, em 1976.

Em julho, a cidade de São Paulo também teve um recorde de chuva histórico, O Instituto Nacional de Meteorologia registrou cerca de 177 milímetros de chuva, a maior quantidade em um mês de julho no Mirante de Santana desde 1943, quando começaram as medições regulares neste local.

Com tanta chuva fora de hora, é natural perguntar de quem é a culpa? O que está acontecendo de diferente para chover tanto assim, na época de seca? A resposta pode estar no novo evento El Nino que se desenvolve no Oceano Pacífico. As águas da porção central e leste do Pacífico, que abrange a costa do Peru, já estão de 0,5ºC a 1ºC mais quentes do que a média. Este aquecimento gera alterações na direção e na intensidade dos ventos que já estariam refletindo no padrão de precipitações sobre o Brasil.

São Paulo tem julho mais chuvoso desde 1943 segunda-feira, 27 de julho de 2009

Água escorrendo das paredes na cidade de São Paulo, dentro de casa, como se estivesse chovendo, e não tinha cano furado. Lama no interior de São Paulo em julho? Situações como estas são totalmente estranhas e incomuns em julho, um tradicionalmente de seca. Em geral, quase não chove. Muitas áreas no interior do Estado de São Paulo estão acostumadas a passar duas semanas ou mais sem uma gota de chuva. O que está acontecendo?

É chuva demais, é umidade demais! Desde 1943, nunca choveu tanto em julho na cidade de São Paulo, como está sendo observado em 2009.

A chuva vai parar? Não. Ainda não. Ventos marítimos continuam trazendo umidade para a Grande São Paulo, o que mantém a formação de nuvens, o ar muito úmido. Na quarta-feira, outra frente fria passa pelo litoral paulista e o tempo fica até mais chuvoso na quinta e na sexta-feira. A roupa não vai secar direito, a sensação de desconforto será grande.

Tomada “giratória” bloqueia corrente elétrica e ajuda a economizar energia.

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Todo mundo sabe que deixar os aparelhos eletrônicos ligados na tomada contribui para o aumento do consumo de energia da casa. Mesmo assim, é comum esquecer televisores, aparelhos de som, DVDs e computadores no modo stand-by. Para ajudar os usuários a lembrar de desligá-los por completo, o designer Yong-jin Kim criou uma tomada que bloqueia o fluxo de eletricidade ao ser girada, como um botão.

O Power Socket SWITCH pode contribuir com uma redução de até 11% na conta de luz, garante o criador, o que representa 169 milhões de toneladas de CO2 emitidos na atmosfera em todo o mundo. Seu uso não poderia ser mais fácil: basta conectar a tomada universal no plug e utilizar seu aparelho normalmente. Depois do uso, é só girar a tomada 45 graus para ter a corrente elétrica bloqueada e girar a tomada de volta para o seu lugar para desbloqueá-la.

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Além disso, a corrente só poderá ser ativada quando a tomada estiver totalmente inserida no plug e girada para o modo on, permanecendo inativa quando o soquete estiver vazio. A medida preventiva ajudará a reduzir os riscos de choques e aumentará a segurança dentro de casa.

Yong-jin Kim não informou se a peça será produzida comercialmente, nem outras especificações técnicas. Os interessados podem buscar mais informações através do site ou do e-mail send_to@naver.com.

fonte: Postado em Arquitetura e EcoDesign em 26/10/2009 por Redação EcoD

sábado, 24 de outubro de 2009

Participe da mobilização global pelo clima – TicTacTicTac!

Hoje (24)Eu estive na feira de ciências na escola do meu filho onde o Greenpeace estava fazendo uma campanha com uma grande faixa para ser levada a Brasília pedindo ao Lula não deixar barato a sua participação na COP-15 em Copenhague , deixamos nossa mensagem no E da faixa.

Se pensava que isto ia ser em grande, pense duas vezes.350antarctica

Hoje(24) o Dia de Ação Climática, uma excelente oportunidade para marcar posição em favor de um acordo climático contra o aquecimento do planeta. A mobilização global está sendo divulgada por pelo menos duas campanhas internacionais, a TicTacTicTac e a 350.org. Mais de 4.300 atividades em 172 países estão programadas. Uma ferramenta on-line foi criada para que todos possam divulgar suas iniciativas (imagem). No Brasil, mais de 130 eventos estão cadastrados. Clique aqui para ver a lista completa e descobrir de qual deles você pode participar.

  Os cientistas dizem que 350 partes por milhão de CO2 na atmosfera é o limite seguro para a humanidade. Saiba mais sobre o 350 - o que significa, de onde veio e como chegar lá.Leia mais »

http://www.350.org/pt

sábado, 17 de outubro de 2009

Modulos sustentáveis - Premoldado 3 - System Design Studio

Este é sim um projeto interessante, premoldados, placas fotovoltáicas,iluminação e ventilação natural, aquecimento solar, telhado verde , sistema construtivo industrializado, compacto , modular e possivel de expansão.

Seria a base para um projeto mais complexo com kits , encomendado e entregue semipronto ao cliente.

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Impressora 3D - Autodesk - Stratasys Inc.

Rompida a diferença entre fantasia e realidade de impressão . Depois de desenhar no Revit é só imprimir em 3D seu modelo construtivo.
O futuro chegando rapidamente.

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Vejam a reportagem do Jornal da Globo e no site do fabricante da impressora

http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1241138-16021,00-A+REVOLUCAO+NO+MERCADO+DE+IMPRESSORAS.html

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http://www.dimensionprinting.com/3d-printers/3d-printing-uprint-video.aspx

Cidade Sustentável - MASDAR

WWF eo governo de Abu Dhabi lançaram em 2007, uma estratégia de sustentabilidade para entregar cidade mais verde do mundo - Masdar City. A cidade de seis quilómetros quadrados, projetado por Foster e Associados, é a casa de uma eventual 50.000 pessoas, de acordo com o WWF One Planet Living padrões de sustentabilidade, que incluem metas específicas para a pegada ecológica da cidade.
E de verificação independente do desempenho público Masdar City no cumprimento dessas normas é apenas uma das características distintivas do projeto. Outra é o compromisso que o projeto não apenas preservar a biodiversidade existente regional, mas aperfeiçoá-lo.Masdar City - que será zero carbono, zero desperdício e livre de carros - planos para exceder as necessidades dos 10 princípios de sustentabilidade do programa One Planet Living, uma iniciativa global lançada pela WWF e Consultoria Ambiental BioRegional. Espera-se que este irá tornar-se referência mundial para o desenvolvimento urbano sustentável. A eletricidade para a cidade de seis quilômetros quadrados será gerada por painéis fotovoltaicos, enquanto que o resfriamento será fornecido através de energia solar concentrada. A água será fornecida através de uma usina de dessalinização alimentado por energia solar. Paisagismo dentro da cidade e as culturas fora da cidade será irrigado com água cinza e água tratada resíduos produzidos pela cidade. A construção deve começar no início de 2008.
Jean-Paul Jeanrenaud, diretor da WWF International Planet Living Uma iniciativa, disse: "Hoje, Abu Dhabi está embarcando em uma jornada para se tornar a capital mundial da revolução da energia renovável. Abu Dhabi é o hidrocarboneto primeira nação produtora de ter tomado um passo tão significativo para a vida sustentável. "Masdar é um exemplo da mudança de paradigma que é necessário ea visão estratégica do governo de Abu Dhabi é um estudo de caso na liderança mundial. Desejamos que Masdar City vai provar que a vida sustentável pode ser acessível e atraente em todos os aspectos da vida humana - de empresas e unidades fabris em universidades e casas particulares. "
A cidade faz parte da Iniciativa Masdar, em Abu Dhabi, multi-facetada de investimento na exploração, desenvolvimento e comercialização de futuras fontes de energia e soluções de tecnologia limpa. O modelo da cidade Masdar será revelado em 21 de janeiro, no Future World Energy Summit, em Abu Dhabi. Sultan al Jaber, CEO da Iniciativa Masdar, disse: "Masdar City vai questionar os padrões convencionais de desenvolvimento urbano, e definir novos padrões de sustentabilidade e de concepção ecológica - os alunos, professores e empresas localizadas em Masdar City não será apenas inovação capaz de testemunhar em primeira mão, mas vão também participar no seu desenvolvimento. " "Estamos satisfeitos em poder trabalhar com One Planet Living para tornar a nossa visão uma realidade", disse ele. Pooran Desai OBE, co-fundador da BioRegional e diretor técnico do Uno Living Planet programa Comunidades, disse Masdar será a maior e uma das comunidades mais avançadas sustentável no mundo. "A visão do One Planet Living é um mundo onde as pessoas podem levar uma vida feliz e saudável dentro de sua parte justa dos recursos da Terra. Masdar nos dá um fôlego para esse futuro positivo, alternativo. "Para a realização do objetivo de um futuro sustentável, Masdar se comprometeu a conseguir o One Planet Living Dez Princípios Orientadores do Programa, que abrange questões que vão desde a forma como os resíduos são tratados com o desempenho energético dos edifícios". O programa One Planet Living é baseado em 10 princípios originais da sustentabilidade. Masdar City vai atender e superar cada um destes, conforme detalhado abaixo. Essas metas deverão ser alcançados pelo time da cidade Masdar está concluído e em pleno funcionamento em 2012. One Planet Living princípio Masdar Target Carbono Zero 100 por cento da energia fornecida por energias renováveis - energia fotovoltaica, concentrada de energia solar, eólica, resíduos de energia e outras tecnologias Lixo Zero 99 por cento de resíduos em aterro (inclui medidas de redução de resíduos, a reutilização de resíduos, sempre que possível, a reciclagem, compostagem, resíduos, energia) TRANSPORTE SUSTENTÁVEL As emissões de carbono zero do transporte dentro da cidade, a implementação de medidas para reduzir o custo de carbono das viagens aos limites da cidade (por meio de facilitar e incentivar o uso dos transportes públicos, a partilha de veículos, apoio a iniciativas de baixa emissões de veículos) MATERIAIS SUSTENTÁVEIS Especificando alto teor de materiais reciclados nos produtos de construção, localização e promovendo a redução da energia incorporada nos materiais de areia ao longo do processo de construção, especificando a utilização de materiais sustentáveis, como o Conselho de Manejo Florestal da madeira certificada, bambu e outros produtos ALIMENTAR SUSTENTÁVEL Pontos de venda a retalho para cumprir as metas de fornecimento de alimentos orgânicos e sustentáveis e / ou produtos de comércio justo SUSTENTÁVEL DA ÁGUA O consumo per capita de água para ser pelo menos 50 por cento inferior à média nacional, todas as águas residuais para ser reutilizada Habitats ea vida selvagem Todas as espécies valiosas para ser conservada ou transferência, com metas de redução positivo CULTURA E PATRIMÓNIO Arquitetura de integrar os valores locais. COMÉRCIO JUSTO E PATRIMÔNIO Salários e condições de trabalho para todos os trabalhadores (incluindo a construção), conforme definido por normas internacionais do trabalho SAÚDE E FELICIDADE Instalações e eventos para cada grupo demográfico Em junho de 2007, Masdar City recebeu o primeiro Mundial de Energia Limpa Prêmio da Associação Transatlantic21 em Basel, na Suíça. Em setembro de 2007, o projeto da cidade foi eleita "Sustainable Região / Cidade do Ano" no Euromoney e Ernst & Young Global Renewable Energy Awards

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Resíduos da construção, gestão possível.- ANAB



A valorização dos resíduos da construção civil caminha junto com a implementação de políticas públicas, capazes de administrar as 17 mil toneladas diárias geradas pelo setor em São Paulo. Universo à parte, o assunto é tema desta entrevista de Élcio Careli, economista e mestre em tecnologia ambiental, e co-autor do ‘Manual de Gestão Ambiental de Resíduos da Construção Civil’ publicado pelo Sinduscon/SP. E, também, do curso ‘Gestão Ambiental de Resíduos na Construção Urbana: dos Canteiros às Cidades’ que Careli ministrará de 19 e 20 de novembro, na UniANAB – Universidade da Arquitetura Sustentável.
O atual volume de resíduos nas cidades brasileiras é administrável?
Estudos mostram que 60% do total de resíduos gerados nas cidades brasileiras têm origem na construção civil. É, na verdade, um volume administrável, porém, exige um controle institucional muito forte e presente. Isto porque boa parte desse volume advém de atividade informal.
É o caso da cidade de São Paulo?
Em São Paulo, estima-se a geração de 17 mil toneladas/dia de resíduos, sendo que 30% vêm da construção formal e o restante da informal. Quando falo da construção informal me refiro à informalidade na origem do resíduo, que é o caso de pequenas reformas e demolições sem alvarás. A questão central está, de um lado, na dificuldade criada pela pulverização da geração - os 70% da massa de resíduos - e, de outro, na oportunidade de formalização via transporte, porque grande parte desse volume é transportada em caçambas estacionárias.
Qual o destino final dos resíduos?
Em São Paulo, todos os transportadores cadastrados pelo órgão de limpeza urbana (Limpurb), podem adquirir vales de descarga de resíduo de construção para utilização do transbordo público Itatinga (ATT – Área de Transbordo e Triagem), localizado na zona sul da cidade, mantido pela prefeitura e operado por terceiro. Eles podem, também, utilizar os aterros privados, destinatários finais também contratados pelo poder público e que têm como referência para operação a NBR 15113/2004.
Qual o percentual dos resíduos da construção destinados à reciclagem?
Uma pequena parcela segue para reciclagem em áreas específicas de São Paulo, Osasco, Guarulhos, São Bernardo, Itaquaquecetuba.
O que seria a valorização dos resíduos?
Em primeiro lugar, a possibilidade de reciclar o resíduo dentro do canteiro para substituição, por exemplo, de agregados naturais no preparo de argamassas, procedimento praticado por algumas construtoras. Outra possibilidade é produzir agregados reciclados em centrais de reciclagem, com potencial destacado de substituir agregados naturais em serviços de pavimentação. No entanto, é fundamental a triagem do resíduo na fonte. A construção civil gera resíduos de natureza muito diversificada (cimento, alumínio, papel, plástico, alvenaria e muitos outros) e, se a triagem não for bem feita, ficará comprometida a qualidade da destinação da massa de resíduos gerada, tanto sob o aspecto econômico relacionado à perda de oportunidade para valorização, quanto em relação à qualidade ambiental da solução praticada para destiná-la.
O funcionário da obra está habilitado para essa triagem?
Esse não é um processo sofisticado, mas complexo porque demanda comprometimento da cadeia da construção civil, desde o fornecedor do insumo até o dono da construtora e do empreendimento. O fabricante deve dar informação sobre a natureza do insumo que forneceu, de como poderá ser reciclado e, principalmente, oferecendo soluções de logística reversa – o compromisso de receber de volta. Ainda é muito pequeno o número de fornecedores que assumem esse compromisso com a obra, mas se observa ações progressivas.
Há exemplos?
Sim, é o caso dos fornecedores de produtos de gesso que já adotam a política de receber o resíduo de volta para consumo em cimenteiras, que têm jazidas de gesso. É o caso do grupo Lafarge que, entre suas atividades, produz gesso (chapas acartonadas) e cimento. O reaproveitamento dos resíduos de gesso é feito em substituição à gipsita no processo de fabricação do cimento na etapa final de moagem do clinquer. Portanto, temos uma logística reversa que inclui, entre outros agentes, a construtora fazendo a triagem na fonte e uma transportadora para viabilizar o envio do material de ATT para grandes distâncias, por exemplo, de São Paulo para cimenteira em Minas Gerais.
Qual a estrutura necessária para a correta destinação?
Se observarmos a Resolução CONAMA 307/2002, para cada item listado é possível vislumbrar uma oportunidade de destinação diferente, que implica ou não na valorização do resíduo. Isto vai depender das condições locais de mercado, da logística existente, dos processos de destinação, da triagem na fonte e de quem possa concentrar esse material. Hoje, São Paulo oferece condições de destinação de alguns resíduos de construção de maneira ambientalmente compromissada, com uma rede constituída por ATTs na região metropolitana, poucas áreas de reciclagem, transportadores com cadastro na prefeitura que operam de forma regular e, finalmente, construtores comprometidos.
Essa estrutura funciona à altura do desafio?
Para funcionar melhor, dependerá do compromisso dos grandes geradores de resíduo em fazer a gestão nos canteiros, da presença e atuação do poder público municipal na regulação e fiscalização do sistema, e da ampliação da rede e compromisso dos agentes que operam os empreendimentos privados e equipamentos públicos que captam e valorizam resíduos de construção. Em São Paulo, a lei municipal que regula o manejo e destinação de resíduos de construção, embora tenha sido promulgada, não está regulamentada. A Resolução CONAMA 307/2002 obrigou os grandes geradores a elaborar, apresentar e executar projeto de gerenciamento de resíduos de construção para obtenção de alvarás. No entanto, a prefeitura da capital ainda não cobra dos executantes de obras a apresentação de tais projetos, o que certamente fragiliza o processo.
Relate a experiência de Guarulhos em destinação de resíduos.O município conta com a Proguaru que recebe resíduos da limpeza pública e de obras públicas. Lá o resíduo é reciclado e volta como agregados para obras municipais. A prefeitura da cidade montou uma rede de 15 áreas de captação voluntária de pequenos volumes de resíduos de construção, distribuídos nos bairros, e que recebe até 1 m3 de volume transportado. Dessa forma, para pequenos volumes, o gerador de resíduos pode fazer entrega voluntária, a custo zero, nesses pontos. A população tem aderido e funciona bem.
Depois da triagem, o que é feito com esse resíduo?
O resíduo de alvenaria e concreto segue para área de reciclagem, junto com os de obras e limpeza pública. Começa aí a se desenhar uma configuração de gestão sustentável. Outro fato importante na cidade é que alguns empreendedores privados licenciaram áreas de transbordo e triagem, áreas de aterro e de reciclagem dos resíduos de construção. O grande elemento de articulação dos vários processos presentes ali é a ação do poder público que vem do sistema de gestão integrado de resíduos de construção de Guarulhos. Esse modelo começou a ser construído em 2001 e ganhou força com a preparação de legislação e posterior regulamentação, alinhada com a Resolução CONAMA 307/2002. Acima do decreto de regulamentação, o modelo funciona graças à articulação com os diversos atores desse processo, tanto públicos como privados. Para a operação de áreas de aterro e reciclagem, o licenciamento ambiental é feito pela Cetesb.
Saiba mais cobre o curso "Gestão Ambiental de Resíduos da Construção Urbana" aqui.

fonte : ANAB Brasil . ORG .BR

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Premoldados - 2

Industrialização da Construção é o caminho da Engenharia Civil para o Futuro.



Idéias modernistas com a evolução do mercado para habitações - edifícios e casas pré-fabricadas.



Imagine a possibilidade de você poder comprar uma casa a partir de um catálogo e recebe-la pronta no seu terreno.
Outras Idéias

http://www.fabprefab.com/fabfiles/fablisthome.htm

http://www.scrapbookscrapbook.com/DAC-ART/modular-kit-houses.html

http://www.versadome.com/

http://www.zenkaya.com/